O rótulo do TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) e as intervenções psicopedagógicas e neuropsicopedagógicas para a desconstrução do mesmo

Autora: Penha Peterli – Psicopedagoga Clínica e Institucional, Terapeuta Familiar e Consultora em Educação. Especialização em Psicologia Analítica Junguiana. Pós Graduando em Neuropsicopedagogia.

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Os efeitos que o diagnóstico do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) podem ter sobre o sujeito são devastadores para sua formação e para o desenvolvimento pleno (cognitivo e emocional) do indivíduo.

As intervenções psicopedagógicas/neuropsicopedagógicas podem contribuir para a desconstrução do rótulo e favorecer ao indivíduo a buscar do caminho de um sucesso promissor, mesmo sendo portador de tal distúrbio.

O diagnóstico do TDAH, muitas vezes é utilizado e percebido como um rótulo que marca o destino da pessoa. Ele é importante e segundo o DSM-V (Associação Americana de Psiquiatria), após várias revisões de estudo denominaram o TDAH como um transtorno capaz de provocar alterações no comportamento e na atenção. E não é suficiente para resolver o problema, porém é suficiente para acalmar conflitos que um aluno com dificuldades gera na escola, na família e nas relações inter e intrapessoal. Importante nesse sentido a terapia.

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Assim que se inicia um processo de rotulação com os portadores, que podem ter como um destino da vida deles, o rótulo pode tornar-se uma descrição dessa pessoa com danos que perduram na vida do sujeito.

Quando rotulamos alguém muda-se a opinião sobre a pessoa. Não se tem como reconhecer a pessoa e sim somente supor como ela é. Essa forma preconceituosa irá levar professores, família e amigos a verem como um ser sem interesse e tratado como tal, suas habilidades não aparecerão, a autoestima e autoconfiança sempre estarão em baixa e daí pode ocorrer o corte com o vínculo para aprender que é um marco devastador na trajetória de vida da pessoa.

Uma intervenção psicopedagógica/neuropsicopedagógica clínica e institucional trabalhará o sujeito em sua complexidade, resgatando sua autoestima, seu autoconhecimento, sua identidade e todas as outras questões voltadas para a motivação da aprendizagem e as dificuldades da mesma, considerando aspectos pedagógicos, cognitivos emocionais, afetivos sociais e familiares.

 

Em caso de necessidade, agende a sua consulta com nossa equipe multidisciplinar.

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A educação para portadores de TDAH e de Dislexia deve ser inclusiva

O TDAH é um transtorno neurobiológico que se caracteriza pelos sintomas de desatenção hiperatividade e impulsividade. Reconhecido pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e pesquisadores do mundo todo. IMG-20170406-WA0030

Segundo estudos, os portadores apresentam alterações na região frontal orbital e as suas conexões com o resto do cérebro. Região essa responsável pela capacidade de prestar atenção, de memorizar, de manter o autocontrole e organização e o planejamento.

Portadores necessitam de serem inseridos na Educação inclusiva que determina poder público de manter programa de diagnóstico, tratamento por equipe multidisciplinar (psicopedagogos, psicólogos e médicos).

Art 59 LDB – Os sistemas de ensino assegurarão os educandos com necessidades especiais adaptação na escola como um todo currículos especiais.

A Educação Inclusiva é um direito. A condição para a prática inclusiva é contar com um currículo amplo, flexível e aberto que não garanta somente capacidades cognitivas, mas conteúdos e capacidades relacionadas com o social, o afetivo emocional.

A escola é alicerce para esse desenvolvimento. Ela deve se preparar para trabalhar com a diversidade, valorizando todos os indivíduos como seres singulares e capazes de estar e fazer uma sociedade em que todos tenham direitos e deveres com um objetivo único: o conhecimento.

Assista a Entrevista sobre TDAH e Dislexia no link: YouTube

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Tratamento do TDAH com medicamentos estimulantes: Informação aos professores.

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Efeitos comportamentais

Os principais efeitos comportamentais dos estimulantes incluem maior atenção, menos impulsividade e redução na atividade motora. Irrelevante para a tarefa.

Um efeito colateral potencial, que pode ser mais visível pra escola é o de foco excessivo. Este se refere aos casos em que a criança pode ter controle comportamental exemplar, mas parece concentrar-se demais em tarefas, com uma produção mínima acadêmica.

Em algumas crianças esse foco excessivo pode ser indicado pela aparência (olhos vidrados, expressões emocionais limitadas) enquanto em outras pode ser sinalizado por uma queda no desempenho acadêmico, tal reação poderá estar ligada a alta dosagem do medicamento (George J. DuPaul).

Psicopedagógicos devem passar informações aos professores sobre os possíveis efeitos colaterais e na ocorrência dos mesmos pais e médicos deverão ser informados.

Agende sua consulta caso seja necessário e toda orientação na escola será realizada junto a terapia.

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A NEUROPSICOPEDAGOGIA E TDAH

O diagnóstico do TDAH é visível biologicamente

 

A importância da constatação diagnóstica do TDAH (Transtorno de Défict de Atenção e Hiperatividade) refere-se não apenas à demonstração de que este distúrbio causa danos ao sujeito, mas que ele, o transtorno, é “causado” por um conjunto de aspectos biológicos, genéticos e cerebrais. Essa afirmação vêm das pesquisas neurológicas a partir de tecnologias de imagens cerebral e estudo de biologia molecular. O diagnóstico é real, porque é visível biologicamente.

Cérebro com TDAH/Cérebro Normal
Cérebro com TDAH/ Cérebro Normal

A ciência defende que no TDAH existe uma disfunção da neurotransmissão dopaminérgica na área frontal (pré-frontal, frontal motora e giro cíngulo); regiões subcorticais (estriado, tálamo médiodorsal) e a região límbica cerebral (núcleo, acumbens, amígdala e hipocampo). Pesquisadores indicam uma evidente alteração destas regiões cerebrais resultando na impulsividade do paciente.

As insuficiências nos circuitos do córtex pré-frontal, a partir da neurotransmissão das catecolaminas, resultam nos sintomas de esquecimento, distratibilidade, impulsividade e desorganização.

Através da ressonância magnética (MRI) percebeu-se diminuição de atividade neural na região fronta, córtex cingular anterior e nos gânglios da base de pacientes com TDAH.

Quanto a genética a indicação que a maioria dos genes específicos implicados no TDAH codifica sistema de sinais de catecolaminas e incluem o transportador de dopamina, noradrenalina, receptores dopaminérgicos D4 e D5, dopamina b-hidroxilase e proteína-25 que facilitam a liberação dos neurotransmissores implicados no TDAH.

O diagnóstico e o tratamento com equipe multidisciplinar podem garantir uma melhor qualidade de vida ao portador.

Cérebro normal/ Cérebro antes do tratamento do TDAH/Cérebro depois do tratamento do TDAH
Cérebro normal/ Cérebro antes do tratamento do TDAH/Cérebro depois do tratamento do TDAH

Referências Bibliográficas

Ciências & Cognição 2010; Vol 15 (1):241-251 <http://www.cienciasecognicao.org

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Síndrome de Irlen ou Dislexia

 

A Síndrome de Irlen pode se apresentar isoladamente ou em coexistência com a Dislexia (25 a 40% dos casos), Déficit de Atenção, Hiperatividade, Comprometimentos no Desenvolvimento Neuropsicomotor, Enxaquecas, entre outros. Habitualmente, o desempenho cognitivo pode ser afetado pelo número de morbidades coexistentes.

A SMI é uma alteração visuoperceptual, causada por um desequilíbrio da capacidade de adaptação à luz que produz alterações no córtex visual e déficit na leitura.

irlen-screening1A Síndrome tem caráter hereditário e se manifesta sob maior demanda de atenção visual. Descrita em 1983 pela psicóloga Helen Irlen, a Síndrome tem como manifestação, além da fotofobia problemas de resolução visoespacial, sensação de movimentação das letras, brilho do papel ou reflexo branco contra o texto. Causa irritabilidade assim como a luz natural ou fluorescente, estresse e esforço ao realizar tarefas rotineiras (atividades visuais, audição, assistir TV, visualização de cores, uso de computador), dificuldade para acompanhar objetos em movimento, baixa concentração nos estudos ao realizar provas, percepção de profundidade comprometida, déficit de atenção, náuseas, tontura e dores no estômago ao ler, ansiedade e nervosismo.

irlenA Dislexia e a Síndrome de Irlen estão associadas as áreas cerebrais diferentes; enquanto que a SMI é uma falha localizada entre a sensação e a percepção a Dislexia afeta o espaço entre a percepção e a análise.

Para um diagnóstico inclui-se exames objetivos e psicossensoriais que abrangem desde os aspectos habituais de um exame oftalmológico de rotina, avaliação ortóptica e cromática, aberrometria, visão funcional, motilidade oculomotora funcional, campos visuais centrais e periféricos e tomografia de coerência óptica, até habilidades específicas envolvendo processamento visual central.

Portadores da Síndrome, no aspecto escolar devem ser acompanhados por psicopedagogos e amparados pelas leis da educação inclusiva.

Referências:

Faria, L.N., Junqueira da Síndrome de Irlen entre alunos com dificuldade de leitura observados no contexto escolar. Tese de mestrado, BH, 2011.

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Educação: O que são dificuldades de aprendizagem?

Revista Vitória – Pergunte a quem sabe – Educação – Página 42 –

 

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A educação para portadores de TDAH e Dislexia – Tribuna Notícias

Atenção Pais e Educadores!

Seu filho tem problema de aprendizagem? Se sim, pode ser DÉFICIT DE ATENÇÃO ou DISLEXIA.

Quanto mais cedo esses transtornos forem diagnosticados e tratados melhor será o desempenho de quem convive com eles.

“Danieli percebeu que enteada tinha dificuldades de aprendizado quando a menina tinha apenas 8 anos. Ela ainda não sabia ler, nem as letras do alfabeto conhecia”

É importante pais e educares terem a compreensão que mesmo a criança tendo dislexia ainda assim ela pode desenvolver suas potencialidades máximas, pode ter sucesso na vida, pode ter uma vida normal com autoestima equilibrada. Desde que seja diagnosticado e trabalhado de forma adequada.

Assista a matéria na integra clicando no link: A educação para portadores de TDAH e Dislexia – Tribuna Notícias

DISLEXIA TDAH TRIBUNA

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ALGUNS PRINCÍPIOS E PRÁTICAS PARA OS PAIS E EDUCADORES LIDAREM COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM TDA/H (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade)

 

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Penha Peterli, Psicopedagoga Clínica e Institucional,Terapeuta Familiar e de Casal, Consultora em Educação, com curso de Psicologia Analítica Junguiana, Pós Graduando em Neuropsicopedagogia Clínica.

  1. Conceito do TDA/H

Segundo pesquisas científicas, é um nome dado a uma síndrome neurobiológica que comprometem certas áreas do cérebro responsáveis pelo comando do comportamento inibitório (freio), a capacidade de executar tarefas de planejamento, a memória de trabalho (entre outras funções), determinando que o indivíduo apresente sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade.

 

De acordo com DSM-IV, o TDA/H subdivide-se em três tipos:

–   Transtorno de déficit de atenção com predomínio do sintoma de desatenção

–  Transtorno de déficit de atenção com predomínio do sintoma de hiperatividade

–  Transtorno de déficit de atenção combinado, no qual ambos os sintomas manifestam-se

Sugestões que poderão ajudar no desenvolvimento pleno do indivíduo, no alívio dos sintomas e no equilíbrio da auto-estima, auto-conceito e autoconfiança.

  1. Dar instruções claras, reorganizar o trabalho para que seja mais interessante e motivador, buscar um local longe de estímulos externos tanto nos estudos em casa quanto na sala de aula.
  2. Perguntar a criança/ adolescente o que e em que podem ajudar e qual é a melhor forma dele aprender. Criar com ele um horário de rotina de estudos em casa, respeitando o momento que ele acha que produzirá mais.
  3. Respostas positivas podem ser dadas sob a forma de elogios ou cumprimentos. Usar sempre frases motivadoras e reforços positivos. Firmeza e aprovação, para encorajar o portador são fundamentais.
  4. Buscar o máximo de informações sobre TDA/H. Peça ao especialista que acompanha o portador para fornecer bibliografias confiáveis e adequadas.
  5. 5-Palestras na escola para os educadores e pais ajudam a mudar o foco de visão das dificuldades do aluno, as crenças e pensamentos disfuncionais que comprometem a aprendizagem e o desenvolvimento das crianças e adolescentes.
  6. Procurar ser compreensivo, oferecendo apoio e incentivo, nos momentos de dificuldades, dando assistência individualizada, quando necessário. Não superproteger, ajudar somente aquilo que ele realmente não consegue.
  7. Estimular a autonomia e a independência irá ajudar no desenvolvimento maturacional dentro das fases normais.
  8. Estabelecer os combinados e regras de forma clara objetiva e compreensiva. Tenha por escrito e fáceis de serem lidas.
  9. Dê preferência a um momento de “indiferença”, em vez do uso de punições, em caso de comportamentos inadequados leves.
  10. Olhe sempre nos olhos, quando deseja orientar, nunca faça discursos prolongados e estressantes.
  11. Ao precisar aplicar punição, fazê-la de forma breve, com calma e imediatamente após a manifestação dos comportamentos não aceitáveis, de preferência, longe de outras pessoas.
  12. Ao perceber que o portador está ficando agitado ou nervoso dê tempo para ele se acalmar, peça para sair da sala de aula para respirar e tomar água, podendo assim recompor as energias necessárias para posteriormente cumprir as tarefas.
  13. Não fazer sermões intermináveis, de sarcasmos ou críticas que depreciam e comprometem a construção da identidade.
  14. Discutir as conseqüências estipuladas para o não cumprimento do que foi combinado.
  15. Ensinar e cobrar o uso correto e constante da agenda para uma comunicação contínua entre escola e família, para que professores e pais possam trocar experiências relevantes e o aluno fazer registros de tarefas de casa e lembretes importantes.  Certificar-se com o aluno se ele copiou todo o dever na agenda.
  16. Estimular o desenvolvimento de hábitos de cooperação, controle da impulsividade e técnicas de relaxamento. Um ambiente sem excesso de barulho, stress e atritos favorece seu bom desempenho acadêmico e seu desenvolvimento pleno.
  17. Manter um vínculo afetivo com pais e professores, ajuda na atenção e memorização. Ao dar punição, fazê-lo brevemente, sem sermão, de maneira calma, imediatamente após a manifestação do comportamento inadequado. Criticar o comportamento, jamais o aluno. Não enfatizar o fracasso.
  18. Permitir que o aluno mude de lugar ou mesmo de tarefa, dentro de um determinado tempo, para que não fique maçante.
  19. Solicitar ajuda do aluno para a realização de tarefas; como buscar um objeto, dar um recado, quando perceber que necessita de propiciar uma válvula de escape, etc.
  20. Instruir e encorajar os bons hábitos sociais; por exemplo, dar bom dia, olhar nos olhos das pessoas, etc.
  21. Ajudar o aluno a solucionar conflitos e a lidar com imprevistos (perda de um livro, da agenda, etc.).
  22. Desenvolver trabalhos em duplas escolhendo um parceiro que possa ajudar nas dificuldades básicas do portador. O uso do sistema de monitoria também é importante.
  23. Deixar clara a importância da atividade e/ou do conteúdo a ser explorado pelo professor para o processo de aprendizagem.
  24. Use resumos. Simplifique as instruções e incentive a leitura em voz alta.
  25. Use recursos pedagógicos variados como: música teatros e incentive o uso de canetas coloridas, marcadores de textos. Alternar tarefas de baixo e alto interesse e os níveis de dificuldades.
  26. Ajudar na organização dos materiais escolares e de sua mesa e da mochila.
  27. Estimular o aluno a se auto-avaliar e a se questionar: Será que já fiz tudo o que precisava? Estou me esquecendo de algo?
  28. Reforçar cada passo do trabalho do aluno, reconhecendo seus pontos fortes, aquilo que há de bom nele e seus esforços despendidos. Valorizar mais o esforço aplicado do que o produto final. Por exemplo, em um exercício de dez questões, e ele conseguiu apenas seis, mas esforçou-se, isso é o que vale e deve ser levado em conta. Não compare sua nota com a de outros alunos.
  29. Lembrar que há uma forte atração por novidades, despertando-lhe e incentivando a criatividade orientada, proporcione isso nas aulas. Ao sentir prazer em realizar algo, a área do cérebro responsável por isso, é ativada e consequentemente sua atenção também.
  30. Estimular o aluno a completar as tarefas, mas lembrar que o tempo que um portador de TDA/H leva para fazer a lição costuma ser três vezes maior que seus colegas.
  31. Premiar sempre o aluno quando observar um esforço em manter-se em uma tarefa ou demonstrar bom comportamento com um gesto, um olhar, um sorriso ou até com frases fortes do tipo: Gostei! Você é demais! Bacana! Continue assim!
  32. Lembrar que o aluno não é indolente ou preguiçoso. O TDA/H é uma deficiência real, é uma síndrome neurobiológica.
  33. Na escola, nos planejamentos, pense no aluno e faça adaptação curricular para que o aluno assimile o conteúdo sem precisar copiar tudo, escrever exige muita atenção e esforço motor. Aos poucos ele irá adquirindo maturidade e capacidade de dar conta. Importante não esquecer de considerar sempre o potencial máximo do aluno.
  34. Conflitos em família e com professores, constantes devem ser resolvidos, a afetividade conta muito. Portadores que convivem em ambientes de tensão constante, sofrendo impactos emocionais fortes, tendem a desenvolver outros transtornos considerados co-morbidade,que podem tornar o quadro muito mais complexo.
  35. As avaliações são partes importantes do processo de ensino aprendizagem. Deixe claro para o portador que se houver necessidade ele terá um tempo maior e/ou um outro momento para a conclusão da avaliação, a tranqüilidade passada poderá o ajudar na conclusão da mesma no tempo previsto, com sucesso.
  36. Trabalhar com a turma a importância de uma postura corporal correta que ajudará na concentração e memorização, lembrando que portadores podem apresentar essa dificuldade. O professor de Educação Física pode ajudar muito nesse sentido.
  37. Reconheça os sentimentos do portador com frases com: “Sei que cansou”, “Deve estar difícil para você”, “Às vezes dá vontade de desistir”, etc.
  38. Não fale muito, aja! O portador não apresenta falta de inteligência, de habilidade ou de raciocínio; portanto simplesmente falar não alterará o problema neurológico. Ele é muito mais sensível a conseqüências e respostas que você usa e muito menos sensível a seu raciocínio do que uma criança e/ou adolescente não-portadora de TDA/H.
  39. Pratique o perdão, lembre que o portador não consegue controlar sempre o que faz e merece ser perdoado. Isso não significa que ele não necessite ser responsabilizado pelas ações inadequadas. Significa que você deva deixar para trás a mágoa e garantir uma boa convivência de afetividade.
  40. O TDA/H afeta o portador em diversas áreas de sua competência pessoal e no relacionamento inter e intrapessoal, comprometendo o equilíbrio de sua auto-estima e auto- imagem. Ofereça oportunidades para ajudá-lo nesse sentido com uma terapia eficiente.
  41. Quando o portador faz uso de medicamentos, é importante que sejam registrados os avanços e/ou retrocessos durante os intervalos das consultas médicas, e passados para o médico a cada consulta para que ele possa avaliar e o ajude nesse processo no sentido do cálculo da dosagem a ser administrada, etc.
  42. O portador impulsiona o professor a uma constante reflexão sobre sua atuação pedagógica, obrigando-o a uma flexibilização em sua atuação. Ele precisa trabalhar de forma simultânea com o grupo e com o individual, respeitando as diferenças de cada um.
  43. Combinar sinais secretos de chamar atenção ou lembrar acordos. Estimular o interesse e a motivação.
  44. Fazer os encaminhamentos adequados (acompanhamento psicopedagógico, fonoaudiológico), o professor não dá conta de questões que exigem terapia clínica. Entender o desenvolvimento do adolescente e o impacto do TDA/H sobre ele é uma forma de enxergar as dificuldades com maior compreensão.
  45. Dar opções da realização de trabalhos sob diversas formas – usando o computador para escrever, etc.
  46. Chamar a atenção das condutas corretas e não dos erros somente. Não confundir erro de fracasso, pois fracasso vai de encontro negativo com a identidade em construção do portador e erro pose ser corrigido.
  47. Vale lembrar que o autoritarismo já foi abolido da educação de qualidade e atual, o diálogo é o melhor caminho de se educar.
  48. Importante que os pais estejam sintonizados no acompanhamento escolar, na terapia e nas consultas médicas. Delegar essa responsabilidade somente para um causa stress, grandes prejuízos e dificulta os avanços dos tratamentos.
  49. Lembrar que o tratamento adequado deve ser de forma multidisciplinar, envolvendo a terapia e o fármaco, na maioria dos caso.
  50.  Proporcione atividade física regular para o portador e estabeleça os horários de dormir e de acordar de forma que o portador durma somente o suficiente para seu bom desenvolvimento.
  51.  Escolha a escola cuidadosamente, a melhor escola é a que leva em conta o desenvolvimento pleno da criança/adolescente e que esteja aberta a educação inclusiva demonstrando interesse em ajudar seu filho.
  52.  O desempenho acadêmico é importante, mas não deixe o foco da atenção para esse aspecto somente. Exercite a ver e valorizar todas as habilidades do portador como por exemplo sua sensibilidade, criatividade, inteligência, o raciocínio etc.
  53. Não se concentre apenas naquilo que você quer que seu filho/aluno faça; é preciso que você procure compreender o quanto pode ser difícil para ele fazer o que se pede. Procure primeiro compreender para depois ser compreendido.
  54.  Lembre-se de que não existe apenas um caminho correto para educar, esteja aberto a novas idéias. Você é gerente de caso da vida de seu filho/aluno. É o advogado e o anteparo da criança e/adolescente para o excesso de crítica e rejeição.

Conclusão

A presença de professores e pais compreensivos e que dominem o conhecimento a respeito do transtorno, a disponibilidade de sistemas de apoio e oportunidades de se engajar em atividades que conduzem ao sucesso em sala de aula e em família são imperativas para que um portador de TDA/H possa desenvolver seu potencial máximo.

Se os desafios forem enfrentados, percebe-se uma oportunidade de auto-desenvolvimento e realização como pais e professores. O investimento direto em tempo e energia retornará como felicidade e bem estar do portador. Saber que você é querido por tal criança/adolescente pode trazer à sua vida um propósito mais profundo que muitas outras coisas.

Alguns pais e/ou professores parecem ter atingido um estado de fracasso na condução da educação que poderia ser descrito como sendo um estado de “impotência aprendida”, começam a deixar fazer o que lhes agrada. Começam a se libertar do portador. É o momento de procurar ajuda profissional, pois não se desiste de educar, a educação é um processo e os desafios são alavancas para uma nova retomada e acertos.

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Especialista fala sobre hábito de mordidas em crianças pequenas: Entendendo o desenvolvimento da criança

Penha Peterli – Neuropsicopedagoga do ES comenta sobre a importância dos pais estarem atentos as famosas mordidas na infância

Assista a matéria completa:

Especialista fala sobre hábito de mordidas em crianças pequenas

 

 

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Penha Peterli – Neuropsicopedagoga do ES comenta pesquisa sobre a ansiedade de alunos brasileiros (Ansiedade X Vestibular)

Penha Peterli – Neuropsicopedagoga do ES comenta pesquisa sobre a ansiedade de alunos brasileiros – G1 Espírito Santo – Bom Dia ES 

“Aluno brasileiro é o segundo mais ansioso do mundo, segundo o relatório do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes.”  g1.globo.com 

Assista a matéria completa:

Neuropsicopedagoga do ES comenta pesquisa sobre a ansiedade de alunos brasileiros no Bom Dia Espírito Santo – Rede Gazeta em 25/04/2017

Penha Bom dia ES3

Ansiedade Versus Vestibular – Fatores Geradores

O vestibular pode ser visto como um fator de iniciação, o qual introduz o jovem ao mundo das responsabilidades, ao mundo dos adultos.

Para o jovem, é difícil escolher a profissão pois ele ainda vivencia crises e conflitos da adolescência, a qual pode-se denominar de estágio de “estágio de suspensão” – Não pertence a infância e nem a vida adulta assim como está em construção a sua maturidade e seu autoconhecimento. Ele vivencia lutos, perdas e crise de identidade.

Ao prestar o vestibular muitos são os fatores para o fracasso, entre eles pode-se destacar:

  • MEDO DA REPROVAÇÃO e decepção que podem causar à família.
  • Excessiva quantidade de conteúdo
  • Elevado número de candidatos
  • A expectativa e o projeto de vida dos pais sobre a vida dos filhos. Angústia e Ansiedade.
  • Aprendizagem dissociada da realidade do aluno, enfatizando o ensino através de macetes e dicas para responder.
  • O antigo ensino médio desvinculado com o ensino fundamental e o superior
  • O ensino voltado para o vestibular e não para a vida
  • Precocidade na corrida de uma profissão
  • Sobrecarga de informação se torna sobrecarga de ansiedade
  • Escolha do curso referindo-se as perdas; ao escolher um curso deixa de lado os outros e o luto dessa perda precisa ser elaborado pelo jovem. Muitas vezes é reprovado por não ser o curso que gostaria de fazer por pressão familiar.

Intervenções

A ansiedade possui causas que podem ser leves ou graves; pode vir a ser episódica ou persistente, prejudicial ou benéfica, podem ocorrer só ou com comorbidades (depressão, estresse, dificuldade de concentração).

O jovem pode sofrer ansiedade simplificada pela autopunição, se culpar pelo fracasso e não conseguir se concentrar em caso de já ter sido reprovado.

É importante a prevenção nos dias que antecedem as provas como alimentação saudável, sono reparador, esporte regular são fundamentais.

A família ser parceira e ficar atenta a sintomas como: dificuldade de concentração, inquietação, dores de cabeça/musculares, tonturas, pânico, fobia social, transtorno obsessivo compulsivo.

Lembrando que vivemos a crise da ansiedade. O cérebro sempre em alerta, respondemos a muitos estímulos, o órgão vive constantemente estressado.

Uma ORIENTAÇÃO VOCACIONAL irá contribuir para que o jovem e a família se sintam mais seguros. Sessões de RELAXAMENTOS também contribuem para equilibrar os níveis de ansiedades é maior produtividade no vestibular. Agende sua consulta com nossa equipe multidisciplinar. 

Em caso de necessidade de orientação vocacional, agende a sua consulta com nossa equipe multidisciplinar.

(27) 988213477

E-mail: psicopeterli@hotmail.com

cartao 2016

Psicopedagogia Clínica e Institucional,

Pós-Graduação Lato-Sensu em Psicologia Analítica Junguiana,

Intervenção Sistêmica com família/casal/individual – Terapeuta Familiar

Neuropsicopedagogia Clínica e Institucional

Consultora em Educação.

Atuação: Consultório Multidisciplinar: Neuropsicopedagogia, Psicopedagogia, Psicologia, Terapeuta Familiar e de Casal,

Nutricionista, Fonoaudiologia, Neurologia e Psiquiatria.