O Jogo da Baleia Azul – Um Alerta para Pais e Educadores

Surgiu em 2015, na Rússia como uma notícia falsa, porém está se espalhando entre os adolescentes e se tornou real e contagiosa.

O jogo macabro apresenta 50 desafios compostos de troca de mensagens em redes sociais e tarefas a serem cumpridas, tais como: fazer fotos assistindo filme de terror, automultilar-se, ficar doente e a etapa final O suicídio.

O que pais e educadores devem observar para tratamento ou/e prevenção:

  • Abrir espaço para diálogo – A criança e/ou o adolescente deve se sentir à vontade para expressar suas frustrações e alegrias e sentir-se apoiado. Quando divide suas angústias e é escutado tem o fator de proteção.

O vínculo familiar, a autoestima em equilíbrio contribui para a não vulnerabilidade.

  • Ficar atentos a mudanças de comportamentos bruscas como negação em ir para escola, perda do apetite, falta de concentração, agressividade e isolamento.
  • Conhecer a rotina do filho, ajudá-lo a fazer programações saudáveis como viagens, programas aos finais de semana contribui para sair da frente da tela do computador. Juntar-se a grupo de amigos para compartilhar desejos e frustrações, explicar que nesse jogo existe manipulação fortalece o indivíduo e o afasta do mesmo.
  • Vale lembrar que as escolas também podem desenvolver projetos de valorização da vida e identificar alunos em situação de risco.
  • No monitoramento do uso da internet, estabelecer um equilíbrio entre O DEVER de supervisionar X O DIREITO a privacidade dos filhos.

Importante o olhar voltado para não esquivar-se do papel de pais em detrimento a privacidade dos filhos e nem pensar “cor-de-rosa” que só acontece com os outros.

Penha Peterli – Reportagem Jogo da Baleia Azul – TV Tribuna – 19/04/2017 >>>Clique Aqui<<<

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Caso seu filho apresente sintomas, agendem a sua consulta com nossa equipe multidisciplinar.

(27) 988213477

E-mail: psicopeterli@hotmail.com

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Psicopedagogia Clínica e Institucional,

Pós-Graduação Lato-Sensu em Psicologia Analítica Junguiana,

Intervenção Sistêmica com família/casal/individual – Terapeuta Familiar

Neuropsicopedagogia Clínica e Institucional

Consultora em Educação.

Atuação: Consultório Multidisciplinar: Neuropsicopedagogia, Psicopedagogia, Psicologia, Terapeuta Familiar e de Casal,

Nutricionista, Fonoaudiologia, Neurologia e Psiquiatria.

Crianças e Adolescentes: DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM, QUE SINTOMA É ESSE?

Por  Penha Peterli 176

Psicopedagoga Clínica e Institucional, Terapeuta Familiar, com curso em Psicologia Analítica Junguiana e Consultora em Educação e Pós Graduando em Neuropsicopedagogia Clínica.

Elaine, 45 anos ligou para o consultório aflita, com voz trêmula e lenta. Solicitou uma avaliação para sua filha Maira, 14 anos, cuja queixa era dificuldade de aprendizagem e baixa produtividade escolar.

Após o primeiro atendimento à Elaine, percebi que se tratava de uma família que funcionava através de conflitos. Ela vivenciava um sofrimento psíquico e disse ter diagnóstico de depressão e que fazia acompanhamento com uma terapeuta e um psiquiatra, também usava medicamentos.

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Maira, apresenta obesidade, baixa da autoestima e sentimento de menos valia. Expressou também seu sofrimento em conviver nessa família cujos pais expressam verbalmente a vontade de separar-se, mas não o fazem. Ela mora com a irmã de 18 anos que faz faculdade e que também encontra dificuldade de relação entre os familiares. Os pais moram no interior do estado e mesmo à distância as brigas continuam por telefone ou nas visitas.

O pai Sr. Carlos, 55 anos, passou por uma cirurgia cardíaca e encontra-se muito preocupado com as filhas. Procura ajudar, porém encontra-se um tanto inseguro e fragilizado. Isso trás para Maira medo de perder o pai e culpa por sua doença.

Nessa família há sofrimento psíquico em seus membros a qual se percebeu a somatização nos aspectos nos aspectos a seguir: síndrome depressiva da mãe.

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Segundo Dalgalarrondo (2008), existe um agrupamento de sinais e sintomas numa visão psicopatológica no que se refere a depressão e destaca alguns sintomas afetivos observados nessa mãe na conversa telefônica e entrevista, como tristeza, sentimento de melancolia, choro fácil, sentimento de tédio, de aborrecimento crônico, angústia, ansiedade e desesperança.

No que se refere à Maira, paciente adolescente que nesse momento apresenta  baixa produtividade escolar e como psicopedagoga investiguei os fatores psicogênicos, isto é, se a dificuldade é sintoma (o não aprender possui um significado inconsciente) ou se é inibição cognitiva (em que acontece uma retração intelectual do ego).

As hipóteses das primeiras sessões foram sendo confirmadas que a dificuldade escolar da paciente estava voltada para os dois aspectos considerando tanto para o sintoma quanto para a inibição cognitiva.

“O problema de aprendizagem que constitui um “sintoma” ou uma “inibição” toma forma em um indivíduo, afetando a dinâmica de articulação entre os níveis de inteligências, o desejo, o organismo e o corpo, redundando em um aprisionamento da inteligência e da corporeidade por parte da estrutura simbólica inconsciente. Para entender seu significado, deveremos descobrir a funcionabilidade do sintoma dentro da estrutura familiar e aproximar-nos da historia individual do sujeito e da observação de tais níveis operando. Para procurar a remissão desta problemática, deveremos apelar a um tratamento psicopedagógico clínico que busque libertar a inteligência e mobilizar a circulação patológica do conhecimento em seu grupo familiar.”

(Fernandes , 1991, p.82)

Rogozinki (2004) narra que o sintoma na aprendizagem pode procurar conciliar mensagens paradoxais. As famílias possuem um certo tipo de comunicação que implica uma postura ambivalente em relação ao estudo e ao sucesso escolar dos filhos. Se por um lado, expressam o desejo de que a família tenha um representante bem sucedido academicamente, atestado socialmente valorizado de um bom funcionamento do sistema, por outro lado, o conhecimento construído fora do âmbito familiar assusta que introduz, tal diferença significada como separação e abandono. É como se, em se tratando de uma criança ou adolescente, a ela fosse dito: estude, aprenda, cresça, mas não pense diferente de nós, não saia de perto de sua família, ganhe autonomia somente onde nós a valorizamos.

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Maira apresenta também ansiedade generalizada que para Dalgalarrondo (2008) o quadro é caracterizado por sintomas ansiosos excessivos em que a pessoa vive angustiada, tensa, preocupada, nervosa, irritada, e insônia.

Considerando que o processo de aprendizagem situa-se num contexto trigeracional e que se trata de uma família que apresenta disfunções, fiz acompanhamento psicopedagógico clínico e institucional num enfoque sistêmico por um período onde trabalhei questões que ajudaram a paciente  vencer algumas de suas dificuldades.

Posteriormente foi sugerida a família que entrasse num processo de terapia familiar considerando que todos os membros dessa família necessitam de fortalecimento e  entender o movimento adequado que deve ser realizado nas relações conjugais, materno-filiais e relações fraternas, pois cada uma tem uma significação diferente para satisfação das necessidades de cada indivíduo. Numa terapia familiar poderá ser encaminhado um trabalho com objetivo de deslocar a função da díade (doença / cura) para uma relação de existência e cuidado, conforme explicação de Drª em psicologia  Inês Badaró Moreira.

Vale lembrar que dentro de uma visão sistêmica as famílias desenvolvem uma estrutura característica, um padrão bem definido e repetitivo de papéis e regras, padrões que servem para o crescimento grupal e individual, o que não foi observado na família em questão. Percebe-se também que esta família necessita de cuidados e tem muitas possibilidades de vencer esse desafio, já que o primeiro passo foi dado, o de procurar ajuda especializada.

Através deste sofrimento psíquico esses indivíduos poderão chegar às possibilidades de crescimento grupal, individual e a paciente identificada resgatará seu vínculo com o aprender.

Caso necessitem de orientações nesse sentido, agendem a sua consulta com nossa equipe multidisciplinar.

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A AUTOESTIMA DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

“A autoestima é a fonte interior da felicidade.”  

Penha Peterli.

O ser humano vai descobrindo o seu valor a partir do valor que os outros lhe dão.

A autoestima continua a se desenvolver conforme a pessoa se sente segura e capaz de realizar seus desejos e suas tarefas.

Às vezes o sorriso de aprovação dos pais ou professor é amor, e a reprovação com um olhar sério ou uma bronca é o não amor. É importante que fique claro para a criança ou o adolescente que, mesmo com as atitudes reprovadas, o amor não está em jogo.

Clique no link abaixo e assista matéria na íntegra sobre autoestima:

Autoestima de Crianças e Adolescentes  

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Para que as crianças ou o adolescente se sintam amados incondicionalmente, é necessário acima de tudo, que seja respeitada.

Respeitar significa:

– Dar espaço para que tenham seus próprios sentimentos, ajudando a expressá-los.

– Aceitá-los como são.

– Julgar as atitudes, mas não os alunos/ filhos. Não usar frases: “Você é egoísta, terrível, e não tem jeito mesmo.” Essas qualificações passam a ser sua identidade.

O respeito com a criança lhe ensina que ela não é amada não pelo que faz ou tem, mas pelo simples fato de existir.

Deixar a criança tentar, errar sem ser julgada, ter seu próprio ritmo, descobrir coisas permite a ela perceber que consegue realizar algumas conquistas. Falhar não significa uma catástrofe afetiva.

O que alimenta a autoestima é  sentir-se amado(a) incondicionalmente e também o prazer que a criança sente de ser capaz de fazer alguma coisa que dependa só dela. Não o prazer ganho.

A autoestima é desenvolvida, na brincadeira com o que ganhou, quando interage e cria novas brincadeiras, guarda o brinquedo dentro de si, sente sua falta e cuida dele. O brinquedo ganho adquire então significado.

O presente que vai alimentar a autoestima do filho é aquele que ele sente que merece.

É diferente ser aprovado porque os pais contrataram um professor particular do que quando é aprovado porque estudou e se empenhou, sua autoestima cresce. Ele adquire responsabilidade.

Quando proibirem algo, encontre outra coisa que ele possa fazer. A simples proibição é paralisante. A educação é mobilizar a criatividade para o bem comum.

Cuidados adequados à idade, carinhos, respeito e afeto ao lidar com o bebê alimentam sua autoestima essencial.

Reconhecer e festejar as realizações e conquistas, reforçá-las alegremente e estimular, sem pressionar, a mais uma descoberta alimentam a autoestima fundamental.

A criança sente satisfação em fazer a lição de casa. A satisfação da realização alimenta a autoestima. Portanto, os pais que fazem a lição pelos filhos estão ceifando sua autoestima.

O afetivo clima familiar de ajuda mútua que reforça a sensação de pertencimento a uma família/equipe nutre a autoestima familiar.

Os pais podem dar alegria, conforto, satisfação e roupas da moda para os filhos, mas não podem lhes dar felicidade. O que os pais podem fazer é alimentar a autoestima dos filhos, que é a base da felicidade.

A alegria de ter pode ser trocada rapidamente pela depressão de não ter, mas nada nem ninguém consegue se apossar da felicidade de ser.

 ELEVANDO A AUTOESTIMA

Com um sólido sentimento de autoestima a criança/adolescente vai se sentir confiante para tentar coisas novas, relacionar-se com outras pessoas e ter mais chance de ir bem na escola. A autoestima está na base das realizações com a vida.

Algumas recomendações que contribuirão para pais e professores ajudarem na elevação da autoestima:

  1. Comece cedo – quanto mais cedo começar a ajudar o sujeito a construir um sólido sentimento sobre seu valor, melhor. Pessoas que lutam com o fracasso constantemente por anos antes de serem diagnosticadas têm grande desvantagem.
  2. Saiba que as palavras fazem a diferença – palavras de encorajamento e de confiança são essenciais. Nada de elogios vazios (ver palavras positivas para os pais em anexo).
  3. Reconheça a importância das ações – as atitudes dos pais e professores são mais importantes que palavras. Mostre que você o valoriza, dando apoio às suas atividades e interesse.
  4. Adote um estilo eficiente de cuidados – pais e professores democráticos e cuidadosos ajudam uma criança a viver e a crescer bem. Determine regras e limites claros e consistentes para que a criança ou adolescente saibe o que é esperado dele.
  5. Ajuda o aluno/filho a vivenciar o sucesso – oportunize-o a encontrar um lugar onde possa brilhar.
  6. Desenvolva habilidades – ajude-o nas coisas que ele não consegue fazer, não com as que consegue. Há necessidade da independência. Dar somente ferramentas para alcançar o próprio sucesso.
  7. Deixe o aluno/filho tomar decisões – envolva-o na determinação de metas que deve atingir e dê-lhe oportunidade de tomar decisões, fazer escolhas e expressar sua opinião.
  8. Dê responsabilidade ao seu filho/aluno – a confiança provém das realizações.
  9. Ofereça respeito, escute e respeite – reserve um tempo para isso. O respeito é impulsionador da autoestima, nada de ameaças e agressões. Agressões físicas então nem pensar, elas ajudam sim, a destruir a autoestima o autoconceito e despertar sentimentos de rebeldia e violência que são capazes de deixar marcas negativas para sempre.
  10. Faça seu filho ter opiniões positivas sobre si mesmo – as pessoas elevam sua autoestima a partir do momento em que aprendem a reagir a si de forma positiva, quando as metas são atingidas (ver palavras positivas em anexo).
  11. Ofereça ajuda – Quando a autoestima cair, dê apoio, amor e lembre-se que a autoestima não é um presente que se pode dar ao filho/aluno; é algo interno que se desenvolve com o tempo.

PALAVRAS POSITIVAS PARA OS FILHOS

Assim como os adultos, as crianças podem cair na armadilha de fazer comentários negativos sobre si próprias. Ajude seu filho a converter pensamentos negativos em afirmações positivas.

Em vez de “Sou tão burro”, tente “Não sou burro, apenas tenho um problema de aprendizagem”.

Em vez de “Não consigo fazer isso”, tente “Consigo fazer isso, só preciso tentar de outro jeito ou ter mais tempo”.

Em vez de “Por que isso é tão fácil para Billy?”, diga “Posso fazer coisas que Billy não pode. Todo mundo tem pontos fortes e fracos”.

Em vez de “Minha professora está sempre gritando, devo ser estúpido”, diga “Ela não sabe lidar com a dislexia. Preciso falar com alguém sobre isso e conseguir ajuda”.

Em vez de “Levo muito mais tempo que os outros”, tente “Preciso me esforçar mais, mas sei que posso conseguir os mesmos resultados”.

Em vez de “Nunca vou terminar”, tente “Posso fazer”.

Em vez de “Não é justo eu ter dislexia”, tente “Tenho sorte por ter grandes amigos e uma família que me apoia”.

Em vez de “Por que isso aconteceu comigo?”, tente “Não se trata de mim”.

PALAVRAS POSITIVAS PARA OS PAIS

Os pais tendem a se sentir culpados pelos problemas de seus filhos. Quando você se sentir caindo nessa armadilha, tente buscar mensagens internas mais positivas.

Em vez de “Não acho que ele possa fazer isso”, diga “Vamos tentar uma abordagem nova”.

Em vez de “Não consigo continuar ajudando”, diga “Se eu continuar tentando, uma hora ele vai conseguir fazer sozinho”.

Em vez de “Estou cansado disso”, tente “É hora de fazer um intervalo”. Em vez de “Outros pais não precisam fazer isso”, tente “Outros pais têm outras questões”.

Em vez de “Sou um pai ruim, isso é tudo culpa minha”, diga “Não fiz nada para causar esse problema”.

Em vez de “Talvez fulano esteja certo. Ele realmente é burro”, tente “Sei que não é isso que sua avaliação diz”.

Em vez de “Por que isso aconteceu comigo?”, tente “Não se trata de mim”.

 

Em caso de necessidade, agende a sua consulta com nossa equipe multidisciplinar.

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