Abuso sexual na infância e adolescência

As sequelas de um abuso sexual são devastadoras as crianças/adolescentes poderão cortar o vínculo com o aprender, se não diagnosticadas e tratadas adequadamente por profissionais especializados.

Assista o vídeo:

Em caso de necessidade, agende a sua consulta com nossa equipe multidisciplinar.

(27) 988213477

E-mail: psicopeterli@hotmail.com

cartao 2016

Psicopedagogia Clínica e Institucional,

Pós-Graduação Lato-Sensu em Psicologia Analítica Junguiana,

Intervenção Sistêmica com família/casal/individual – Terapeuta Familiar

Neuropsicopedagogia Clínica e Institucional

Consultora em Educação.

Atuação: Consultório Multidisciplinar: Neuropsicopedagogia, Psicopedagogia, Psicologia, Terapeuta Familiar e de Casal,

Nutricionista, Fonoaudiologia, Neurologia e Psiquiatria.

A AUTOESTIMA DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

“A autoestima é a fonte interior da felicidade.”  

Penha Peterli.

O ser humano vai descobrindo o seu valor a partir do valor que os outros lhe dão.

A autoestima continua a se desenvolver conforme a pessoa se sente segura e capaz de realizar seus desejos e suas tarefas.

Às vezes o sorriso de aprovação dos pais ou professor é amor, e a reprovação com um olhar sério ou uma bronca é o não amor. É importante que fique claro para a criança ou o adolescente que, mesmo com as atitudes reprovadas, o amor não está em jogo.

Clique no link abaixo e assista matéria na íntegra sobre autoestima:

Autoestima de Crianças e Adolescentes  

irlen

Para que as crianças ou o adolescente se sintam amados incondicionalmente, é necessário acima de tudo, que seja respeitada.

Respeitar significa:

– Dar espaço para que tenham seus próprios sentimentos, ajudando a expressá-los.

– Aceitá-los como são.

– Julgar as atitudes, mas não os alunos/ filhos. Não usar frases: “Você é egoísta, terrível, e não tem jeito mesmo.” Essas qualificações passam a ser sua identidade.

O respeito com a criança lhe ensina que ela não é amada não pelo que faz ou tem, mas pelo simples fato de existir.

Deixar a criança tentar, errar sem ser julgada, ter seu próprio ritmo, descobrir coisas permite a ela perceber que consegue realizar algumas conquistas. Falhar não significa uma catástrofe afetiva.

O que alimenta a autoestima é  sentir-se amado(a) incondicionalmente e também o prazer que a criança sente de ser capaz de fazer alguma coisa que dependa só dela. Não o prazer ganho.

A autoestima é desenvolvida, na brincadeira com o que ganhou, quando interage e cria novas brincadeiras, guarda o brinquedo dentro de si, sente sua falta e cuida dele. O brinquedo ganho adquire então significado.

O presente que vai alimentar a autoestima do filho é aquele que ele sente que merece.

É diferente ser aprovado porque os pais contrataram um professor particular do que quando é aprovado porque estudou e se empenhou, sua autoestima cresce. Ele adquire responsabilidade.

Quando proibirem algo, encontre outra coisa que ele possa fazer. A simples proibição é paralisante. A educação é mobilizar a criatividade para o bem comum.

Cuidados adequados à idade, carinhos, respeito e afeto ao lidar com o bebê alimentam sua autoestima essencial.

Reconhecer e festejar as realizações e conquistas, reforçá-las alegremente e estimular, sem pressionar, a mais uma descoberta alimentam a autoestima fundamental.

A criança sente satisfação em fazer a lição de casa. A satisfação da realização alimenta a autoestima. Portanto, os pais que fazem a lição pelos filhos estão ceifando sua autoestima.

O afetivo clima familiar de ajuda mútua que reforça a sensação de pertencimento a uma família/equipe nutre a autoestima familiar.

Os pais podem dar alegria, conforto, satisfação e roupas da moda para os filhos, mas não podem lhes dar felicidade. O que os pais podem fazer é alimentar a autoestima dos filhos, que é a base da felicidade.

A alegria de ter pode ser trocada rapidamente pela depressão de não ter, mas nada nem ninguém consegue se apossar da felicidade de ser.

 ELEVANDO A AUTOESTIMA

Com um sólido sentimento de autoestima a criança/adolescente vai se sentir confiante para tentar coisas novas, relacionar-se com outras pessoas e ter mais chance de ir bem na escola. A autoestima está na base das realizações com a vida.

Algumas recomendações que contribuirão para pais e professores ajudarem na elevação da autoestima:

  1. Comece cedo – quanto mais cedo começar a ajudar o sujeito a construir um sólido sentimento sobre seu valor, melhor. Pessoas que lutam com o fracasso constantemente por anos antes de serem diagnosticadas têm grande desvantagem.
  2. Saiba que as palavras fazem a diferença – palavras de encorajamento e de confiança são essenciais. Nada de elogios vazios (ver palavras positivas para os pais em anexo).
  3. Reconheça a importância das ações – as atitudes dos pais e professores são mais importantes que palavras. Mostre que você o valoriza, dando apoio às suas atividades e interesse.
  4. Adote um estilo eficiente de cuidados – pais e professores democráticos e cuidadosos ajudam uma criança a viver e a crescer bem. Determine regras e limites claros e consistentes para que a criança ou adolescente saibe o que é esperado dele.
  5. Ajuda o aluno/filho a vivenciar o sucesso – oportunize-o a encontrar um lugar onde possa brilhar.
  6. Desenvolva habilidades – ajude-o nas coisas que ele não consegue fazer, não com as que consegue. Há necessidade da independência. Dar somente ferramentas para alcançar o próprio sucesso.
  7. Deixe o aluno/filho tomar decisões – envolva-o na determinação de metas que deve atingir e dê-lhe oportunidade de tomar decisões, fazer escolhas e expressar sua opinião.
  8. Dê responsabilidade ao seu filho/aluno – a confiança provém das realizações.
  9. Ofereça respeito, escute e respeite – reserve um tempo para isso. O respeito é impulsionador da autoestima, nada de ameaças e agressões. Agressões físicas então nem pensar, elas ajudam sim, a destruir a autoestima o autoconceito e despertar sentimentos de rebeldia e violência que são capazes de deixar marcas negativas para sempre.
  10. Faça seu filho ter opiniões positivas sobre si mesmo – as pessoas elevam sua autoestima a partir do momento em que aprendem a reagir a si de forma positiva, quando as metas são atingidas (ver palavras positivas em anexo).
  11. Ofereça ajuda – Quando a autoestima cair, dê apoio, amor e lembre-se que a autoestima não é um presente que se pode dar ao filho/aluno; é algo interno que se desenvolve com o tempo.

PALAVRAS POSITIVAS PARA OS FILHOS

Assim como os adultos, as crianças podem cair na armadilha de fazer comentários negativos sobre si próprias. Ajude seu filho a converter pensamentos negativos em afirmações positivas.

Em vez de “Sou tão burro”, tente “Não sou burro, apenas tenho um problema de aprendizagem”.

Em vez de “Não consigo fazer isso”, tente “Consigo fazer isso, só preciso tentar de outro jeito ou ter mais tempo”.

Em vez de “Por que isso é tão fácil para Billy?”, diga “Posso fazer coisas que Billy não pode. Todo mundo tem pontos fortes e fracos”.

Em vez de “Minha professora está sempre gritando, devo ser estúpido”, diga “Ela não sabe lidar com a dislexia. Preciso falar com alguém sobre isso e conseguir ajuda”.

Em vez de “Levo muito mais tempo que os outros”, tente “Preciso me esforçar mais, mas sei que posso conseguir os mesmos resultados”.

Em vez de “Nunca vou terminar”, tente “Posso fazer”.

Em vez de “Não é justo eu ter dislexia”, tente “Tenho sorte por ter grandes amigos e uma família que me apoia”.

Em vez de “Por que isso aconteceu comigo?”, tente “Não se trata de mim”.

PALAVRAS POSITIVAS PARA OS PAIS

Os pais tendem a se sentir culpados pelos problemas de seus filhos. Quando você se sentir caindo nessa armadilha, tente buscar mensagens internas mais positivas.

Em vez de “Não acho que ele possa fazer isso”, diga “Vamos tentar uma abordagem nova”.

Em vez de “Não consigo continuar ajudando”, diga “Se eu continuar tentando, uma hora ele vai conseguir fazer sozinho”.

Em vez de “Estou cansado disso”, tente “É hora de fazer um intervalo”. Em vez de “Outros pais não precisam fazer isso”, tente “Outros pais têm outras questões”.

Em vez de “Sou um pai ruim, isso é tudo culpa minha”, diga “Não fiz nada para causar esse problema”.

Em vez de “Talvez fulano esteja certo. Ele realmente é burro”, tente “Sei que não é isso que sua avaliação diz”.

Em vez de “Por que isso aconteceu comigo?”, tente “Não se trata de mim”.

 

Em caso de necessidade, agende a sua consulta com nossa equipe multidisciplinar.

(27) 988213477

E-mail: psicopeterli@hotmail.com

cartao 2016

Psicopedagogia Clínica e Institucional,

Pós-Graduação Lato-Sensu em Psicologia Analítica Junguiana,

Intervenção Sistêmica com família/casal/individual – Terapeuta Familiar

Neuropsicopedagogia Clínica e Institucional

Consultora em Educação.

Atuação: Consultório Multidisciplinar: Neuropsicopedagogia, Psicopedagogia, Psicologia, Terapeuta Familiar e de Casal,

Nutricionista, Fonoaudiologia, Neurologia e Psiquiatria.