Misofonia

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A Misofonia conhecida também como a Síndrome Seletiva do som ( SSSS ou 4S),é um transtorno auditivo reconhecido como enfermidade desde a década de 1990. Caracterizado como  um distúrbio neurológico de sensibilidade auditiva contra sons fortes ou fracos.

Os portadores dessa síndrome se irritam geralmente com sons das pessoas mastigando, mascando chicletes, com o andar de sapatos batendo no chão, com a respiração de  alguém, o  tic- tac do relógio entre outros.

Existem graus de classificação para a Misofonia ao todo em torno de 11 níveis.

A síndrome deverá ser diagnosticada e tratada o mais cedo possível, caso contrário poderá causar sérios problemas na vida dos portadores, como isolamento social, ansiedade, agressividade, baixa da autoestima, dificuldade de interação social e desmotivação para as atividades e  cortar o vínculo com o aprender.

A Misofonia é um conjunto que associa um problema de atenção, de não conseguir colocar o foco da atenção onde a pessoa quer e sim onde algum som domina essa atenção, junto com essa emoção normalmente vinculada a raiva  ocorrem todos os sintomas já citados.

Para ajudar os portadores é importante que eles sejam encaminhados a terapeutas que com a terapia do TCC (Terapia do Cognitivo Comportamental ) ou a Terapia do Condicionamento os ajudem a  entender e aceitar o transtorno ajudar na reeducação do estresse emocional causado pela síndrome assim como entender o processo de seu pensamento.

Não há literatura que fale de cura, mas a escola e a família poderão contribuir para uma qualidade melhor de vida dos portadores se acolher o portador com o reconhecimento de sua dificuldade e respeito a sua patologia praticando a Inclusão Social e a Inclusão Escolar.

Importante que os educadores tenham um olhar voltado para o entendimento da Síndrome e seus sintomas, assim quando se fizer necessário utilizar estratégias e recursos cabíveis a necessidade de cada portador.

A utilização de plugues no ouvido, para atenuar os geradores de ruídos as vezes proporcionam um alívio adequado.

Respeitar a necessidade de isolamento do portador, mas estar atentos também a proporcionar momentos de interação com os colegas é recomendável.

Os colegas deverão ser informados da dificuldade do portador (a) com objetivo de respeitar atitudes voltadas para o sintoma e ajudar, sem rotular o mesmo de incapaz.

A autoestima deverá ser trabalhada constantemente, aproveitando relevar as habilidades do portador e oferecer oportunidade para que refaça suas avaliações/ atividades em um outro momento , caso haja queixa de mal estar e as atividades sejam interrompidas.

Trabalhar a autonomia e cuidar para que o portador não crie um padrão de dependência tendo como álibi a síndrome também faz parte do tratamento educacional.

Reconhecer que o portador  tem, muitas vezes pouco controle sobre as suas ações.

Caso necessite, agende sua consulta em nossa equipe multidisciplinar:

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E-mail: psicopeterli@hotmail.com

cartao 2016

Psicopedagogia Clínica e Institucional,

Pós-Graduação Lato-Sensu em Psicologia Analítica Junguiana,

Intervenção Sistêmica com família/casal/individual – Terapeuta Familiar

Neuropsicopedagogia Clínica e Institucional

Consultora em Educação.

Atuação: Consultório Multidisciplinar: Neuropsicopedagogia, Psicopedagogia, Psicologia, Terapeuta Familiar e de Casal,

Nutricionista, Fonoaudiologia, Neurologia e Psiquiatria.